作者
Henrique Donato,Luísa Andrade,Nina Bastati,Augusta Cipriano,Ahmed Ba‐Ssalamah,Filipe Caseiro‐Alves
摘要
Multiacinar regenerative nodules are benign hepatocellular nodules related to vascular disturbances of the liver. They strongly resemble conventional focal nodular hyperplasia but are connected to different clinical settings, typically chronic liver disease. The purpose of the present study was to describe the key imaging features of these lesions and compare them with a control arm of focal nodular hyperplasia.A blinded consensus review of liver magnetic resonance consisting of 26 cases of multiacinar regenerative nodules and 25 cases of focal nodular hyperplasia was performed. Lesion size, shape, margins, structure, T1 and T2 signal intensity, diffusion and contrast-enhanced features (including hepatobiliary phase), presence of a central scar and of a peripheral hypointense rim were compared between the two groups.Significant differences between multiacinar regenerative nodules and focal nodular hyperplasia included size (median 2.35 cm, IQR: 2.13, vs 6.00 cm, IQR: 5.20, respectively, p < 0.001), presence of a peripheral hypointense rim after contrast (n = 9 vs n = 2 cases, p = 0.038) and of a central scar (n = 9 vs n = 20, p = 0.002). There were no other significant differences.Overall multiacinar regenerative nodules and focal nodular hyperplasia have very similar imaging features but lack of a central scar and presence of a hypointense rim should suggest a diagnosis of multiacinar regenerative nodules.Recognition of the imaging findings of multiacinar regenerative nodules can explain some atypical cases of focal nodular hyperplasia, avoiding unnecessary biopsies. They may also be the trigger to investigate an unsuspected underlying liver vascular abnormality.Introdução: Nódulos regenerativos multiacinares são nódulos hepatocelulares benignos relacionados com alterações vasculares hepáticas. São muito semelhantes à hiperplasia nodular focal mas ocorrem num contexto diferente de doença hepática crónica. O objectivo deste trabalho foi descrever os achados imagiológicos principais destes nódulos e compará-los com um grupo controlo de hiperplasia nodular focal. Material e Métodos: Foi efectuada uma revisão cega de estudos por ressonância magnética de 26 casos de nódulos regenerativos multiacinares e 25 de hiperplasia nodular focal, sendo os dois grupos comparados quanto à dimensão das lesões, morfologia, margens, estrutura, aspecto em T1, T2, difusão e após contraste (incluindo na fase hepatobiliar), presença de cicatriz central e halo hipointenso. Resultados: Foram encontradas diferenças significativas entre nódulos regenerativos multiacinares e hiperplasia nodular focal quanto às dimensões das lesões (mediana 2,35 cm AIQ: 2,13 vs 6,00 cm AIQ: 5,20 respectivamente, p < 0,001), presença de halo hipointenso após contraste (n = 9 vs n = 2, p = 0,038) e de cicatriz central (n = 9 vs n = 20, p = 0,002). Não se observaram outras diferenças significativas. Discussão: Nódulos regenerativos multiacinares e hiperplasia nodular focal são globalmente muito semelhantes mas a ausência de cicatriz central e a presença de halo hipointenso deve sugerir o diagnóstico de nódulos regenerativos multiacinares. Conclusão: O reconhecimento dos achados imagiológicos de nódulos regenerativos multiacinares pode explicar alguns dos casos atípicos de hiperplasia nodular focal e prevenir biopsias desnecessárias. Pode também desencadear uma investigação mais aprofundada de anomalias vasculares hepáticas subjacentes eventualmente desconhecidas.