Examinaram-se relações entre compreensão da gratidão (GRA) e desenvolvimento de uma teoria da mente (TOM) com 228 crianças norteamericanas (53% meninas) de 5 anos. Testaram-se as seguintes hipóteses: (a) não há diferença de sexo em GRA ou TOM, (b) as crianças com melhor desempenho nas tarefas de TOM têm melhor GRA, (c) TOM é condição necessária para GRA. Utilizaram-se três tarefas para avaliar TOM: consideração da perspectiva visual, crença falsa de primeira e de segunda ordem. Contaram-se às crianças duas histórias sobre gratidão. Avaliou-se GRA a partir de suas respostas a perguntas feitas após a leitura de cada história. As duas primeiras hipóteses foram confirmadas. A hipótese de que TOM seria condição necessária para GRA não encontrou suficiente suporte empírico.